Adolf Hitler - Parte 1

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Hoje, dia 20 de Abril de 2011, Adolf Hitler completaria 122 anos, essa postagem mostrará mais sobre a história dele, retirada do livro "Dossiê de Hitler". Agora iniciaremos a Saga de Hitler no blog, com mais de 50 postagens falando sobre sua história e vida, serão postadas por parte, sendo essa a parte Um.

Adolf Hitler veio ao mundo em 20 de abril de 1889 em Braunau - uma pequena vila perto de Linz, na provincia da Alta-Áustria, próximo à fronteira alemã (parte do Império Austro-Húngaro). Seu pai, Alois Hitler, era funcionário da alfândega e, até 40 anos, usou o sobrenome da mãe, Schicklgruber. Em 1876 assumiu o sobrenome do pai adotivo, Johann Georg Hiedler - mudado para "Hitler" por erro do escrivão do cartório. Alois Hitler era casado e tinha filhos que eram cuidados por Klara Polzi (uma prima em segundo grau), pois sua mulher estava morrendo. Após enviuvar, Alois casou-se com Klara (já gravida). Ela teve seis filhos, apenas Adolf e a irmã Paula sobreviveram.

O mal-humorado Adolf era inteligente, embora tenha sido reprovado duas vezes no exame de admissão à escola secundária de Linz, foi ali que germinaram as ideias pangermânicas através das leituras que seu professor, o antissemita Leopold Poetsch, indicava.

Hitler nutria afeto pela mãe e não pelo pai, que lhe aplicava disciplina e o educava de maneira severa. Discutiam muito, principalmente sobre seu desejo de ser artista. Adolf gostava de pintura e arquitetura, mas o seu pai se opunha, forçando-o à carreira pública.

Mudando-se para Viena

Alois Hitler morre em 1903 e Klara em 1907. O órfão Adolf, com 19 anos, vai para Viena esperando se tornar artista. Sobrevivia com um subsídio para órfãos. Fez exames de admissão à academia das artes de Viena e foi reprovado duas vezes. Nos anos seguintes viveu em Viena sem emprego. A ajuda da tia Johanna Pölzl era pouca e ele chegou a dormir num asilo para mendigos na zona de Meidling em 1909. Começou pintar paisagens de Viena que lhe renderam certa quantia para alugar um apartamento à Rua Meldemann. Pintava cópias de postais e vendia para ganhar dinheiro. Não via nisso uma forma de arte, mas ganhou bastante dinheiro. Durante o tempo livre, lia ou assistia às óperas sobre a mitologia nórdica (Richard Wagner) que depois financiaria para exaltar o nacionalismo germânico.

Hitler tornou-se antissemita, um preconceito enraizado na cultura católica do sul da Alemanha e Áustria onde Hitler cresceu. A comunidade judaica de Viena abrigava judeus ortodoxos do Leste da Europa (diferente dos de Linz) que Hitler distinguia pelas roupas. Intrigado, leu bastante sobre o assunto.

Em Viena, o antissemitismo passara de doutrina religiosa para política, promovida por Jörg Lanz von Liebenfels, cujos panfletos Hitler leu. Influenciou-se também por Georg Ritter von Schönerer, fundador do Partido Pangermânico, do qual abraçou a superioridade da "Raça Ariana" que se baseava na inimizade dos judeus em relação aos "arianos", e os responsabilizava pelos problemas econômicos alemães. Hitler conheceu também a doutrina marxista e dizia que na discussão com marxistas aprendeu a lidar com a dialética deles e incorporou-a aos seus fins.

Mudando-se para Munique

Em maio de 1913 foi para Munique. Seu desejo era viver numa cidade alemã, talvez para se afastar do império multiétnico Austro-Húngaro e viver num país "racialmente" homogêneo como acreditava. Pode-se dizer que ao mudar-se fugia de servir ao exército Austro-Húngaro. Mas foi capturado e depois considerado inapto para o serviço militar. Sendo assim Hitler pôde voltar a Munique onde trabalhou como pintor vendendo seus quadros postais na rua.

Em Agosto de 1914, a Alemanha entra na Primeira Guerra Mundial e ele alista-se no exército bávaro. Serviu nos campos da França e da Bélgica como mensageiro. A maior patente que conseguiu foi de cabo, que considerava uma humilhação. Na verdade, devido à sua posição social, o exército não autorizou comandar grupos de soldados embora tenha sido condecorado duas vezes por coragem em ação.

Recebeu a Cruz de Ferro de 2ª Classe em Dezembro de 1914 e a Cruz de Ferro de 1ª Classe em Agosto de 1918, distinção raramente dada a não-oficiais, principalmente não-alemães. Em Outubro de 1916, no norte de França, Hitler foi ferido na perna, mas voltou ao front em Março de 1917 e recebeu condecoração por ferimentos de guerra.

Hitler exalava patriotismo alemão e não gostou da rendição em Novembro de 1918 afirmando que o exército alemão não fora derrotado. Juntou voz aos nacionalistas alemães culpando os políticos civis pela vergonha. Hitler continuou no exército atuando no abafamento de revoltas socialistas na Alemanha, principalmente em Munique para onde voltou em 1919.


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